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CONAMP prestigia homenagem à ministra Assusete Magalhães

CONAMP prestigia homenagem à ministra Assusete Magalhães

No mês em que a ministra Assusete Magalhães completa 11 anos de atuação no Superior Tribunal de Justiça, o Espaço Cultural STJ sediou o lançamento de uma obra científica em sua homenagem. Coordenado pela ministra Isabel Gallotti e pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, com prefácio do ministro Mauro Campbell Marques, o livro Repensar a Justiça – Estudos em homenagem à ministra Assusete Magalhães reúne artigos de profissionais de diferentes áreas jurídicas.​​​​​​​​​

O presidente da CONAMP, Manoel Murrieta, esteve presente.​

Durante o evento de lançamento, na noite desta terça-feira (22), Assusete Magalhães se declarou honrada com a homenagem aos seus 39 anos de atividades na magistratura. "Ao longo desse período, pude prestar um serviço à sociedade brasileira, procurando entregar uma prestação jurisdicional eficiente, célere na medida do possível, e segura juridicamente. E, sem dúvida, tem sido um período muito feliz da minha vida", disse.

Reynaldo Soares da Fonseca contou que a iniciativa da homenagem foi coletiva: partiu de servidores e magistrados do STJ e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), corte em que a ministra também serviu. Segundo o ministro, a homenageada foi pioneira em diversos momentos de sua trajetória no Judiciário, tanto pelos cargos que ocupou quanto pelos temas de que tratou, sendo ela própria um símbolo do que significa "repensar a Justiça".

"Assusete pensou em conciliação, na virtualização de processos, nos juizados especiais, em aproximar a Justiça daqueles que precisam dela. Assim, repensar a Justiça é ter esperança em uma sociedade mais livre, justa e fraterna", afirmou.

Os 59 artigos do livro Repensar a Justiça são assinados por 83 autores e discutem temas que se situam no campo de especialização de Assusete Magalhães, abrangendo, entre outros, os direitos constitucional, tributário, previdenciário e administrativo. A foto da fachada do STJ que ilustra a capa é de autoria do ministro Sebastião Reis Junior e retrata a obra Floresta Imaginária, da artista Marianne Peretti. A organização do livro ficou por conta de Bianca Heringer, Grace Monteiro, Palmira Santiago e Rejane Rocha.

Magistrada exemplar

Responsável pelo prefácio, o ministro Mauro Campbell Marques comentou que, desde 2012, a ministra atua na corte com "grande destaque e de forma moderada, mas exuberante em seus votos e suas decisões", e acrescentou que ela é "uma juíza exemplar sob qualquer aspecto". Segundo ele, todos os artigos do livro mencionam, em alguma medida, temas que sempre foram objeto de grande atenção da ministra Assusete – como sistema de precedentes, responsabilidade civil do Estado, métodos alternativos de solução de conflitos, serviços públicos, proteção de dados, direitos sociais e democracia.

A ministra Isabel Gallotti, uma das coordenadoras da coletânea, afirmou que aprendeu a admirar desde cedo o trabalho de Assusete Magalhães, quando ela ainda era desembargadora do TRF1. "Desde então, pude admirar o esmero do seu trabalho, o comprometimento na tarefa de encontrar a solução mais justa e técnica para cada um dos milhares de casos submetidos à sua apreciação", afirmou.

Com informações e fotos do STJ

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